Nutricionalmente, a fruta é rica em carboidratos, especialmente a frutose. Também contém quantidades significativas de vitamina C, B1 e B2. Além disto, muitos compostos bioativos e fitoquímicos têm sido encontrados na graviola. Pesquisas afirmam que a anonacina presente na graviola possui efeitos anticancerígenos. No entanto, esses estudos foram realizados somente in vitro em animais e ainda não há estudos clínicos em seres humanos. Os frutos, sementes e folhas têm uma série de usos medicinais entre os povos indígenas das regiões onde a planta é comum, para tratar algumas doenças de estômago e vermes. A graviola comumente é consumida crua ou transformada em bebidas, doces, cremes, sorvetes, mousses, merengues, etc. É muito apreciada pelo seu delicioso sabor característico e por conter baixas calorias. Cada 100g da fruta contém em média 60 calorias. O chá das folhas também é muito apreciado e são usados geralmente para induzir o sono e combater a diabetes. A gravioleira cresce em solos com boa drenagem e se desenvolve em um pH levemente ácido de 5.5 a 6.5. A colheita dos frutos é feita quando os mesmos atingem a maturação fisiológica, quando possuem uma coloração verde maçante. A propagação da graviola pode ser feita por meio de sementes, estacas, enxertia ou alporquia. O último método de propagação é o mais recomendado, e um dos métodos mais antigos usados para a reprodução de plantas.